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quarta-feira, março 16, 2005

A Primavera está a chegar com toda a sua força e beleza.
Todos desejamos que traga consigo belos dias que nos façam sentir como a vida vale a pena ser vivida.
Desejo que traga, também, paz aqueles que mais necessitam, alegria aos tristes, Sol à Lua.
Parece que tudo é tão linear e, de repente, cai sobre nós a sombra de um dia de Inverno.
O ser humano é capaz de tudo. E, se acreditar em si consegue as coisas mais surpreendentes... Somos uma incógnita, nem nós próprios sabemos do que somos capazes quando se chega ao limite. Faremos maravilhas ou algo terrível.



Se tu viesses ver-me...


Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...


Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...


Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri


E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...


Florbela Espanca

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quarta-feira, março 09, 2005

Os dias estão cinzentos, lá fora.
Quando o Sol nos ilumina com alguns raios, mesmo poucos, não temos tempo de os apanhar. Só olhando pela janela se consegue perceber como por vezes a tristeza do dia nos encanta como nunca e adorar mais um dia desta vida.
Díficil explicar o amor que sinto pelo vazio de um dia cinzento, difícil, também, explicar a bondade e harmonia de alguns que me procuram e pedem um pouco da minha atenção, alguns minutos que sejam...
Nesta altura, na passagem do Inverno para a Primavera, as mudanças são imensas, por vezes, até, infinitas.
Vejo os pássaros a acordar para a vida e alguns a desmoronarem-se com o frio que ainda se faz sentir.
Penso: será este o sinal de que o Sol quer voltar?
Talvez...
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quarta-feira, março 02, 2005

É diícil desobedecer ao nosso coração, sofre, sofre, sofre...
É uma dor que nos mata pouco a pouco. Alguém disse: "Nunca ninguém morreu por amor", será?
Não consigo suportar este tormento que me aflige de dia, de noite, a toda a hora.
Quando nos apaixonamos por alguém é para ser felizes, não para andar por aí a sofrer pelos cantos, não ser feliz é não ter razão, imediata, para viver...
A cada caminho: um obstáculo. Superá-los, sim... mas é difícil.
Resta-me a máxima "Carpe Diem" e aguardar por melhores dias.
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